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Cenário de 2022 para o aumento de inadimplência

De acordo com o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas no Brasil, produzido e divulgado mensalmente pela Serasa, o endividamento disparou e atingiu o nível de 63,4 milhões de brasileiros, um aumento de 3,37% em relação aos dados da edição anterior do levantamento. Com mais de R$253 bilhões de dívidas, cada consumidor deve, em média, R$4.000,60. Valor três vezes maior do que o salário mínimo atual. Diante deste cenário, o ideal é proteger a sua empresa com um serviço de assessoria jurídica empresarial.

Outros dados confirmam o aumento: a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), de novembro de 2021, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que 75,6% das famílias brasileiras estão endividadas. O número é 1% superior ao apurado na última edição do levantamento.

Razões para o aumento da inadimplência 

Não há um único fator que possa ser apontado como o motivo para o alto índice de inadimplência, mas existem algumas razões lógicas que podem explicar o porquê disso. O desemprego é uma delas, já que uma pesquisa do Serasa indica que três em cada dez brasileiros inadimplentes estão sem trabalho formal. Atualmente são cerca de 13 milhões de brasileiros desempregados.

O impacto da Covid-19 na economia e a redução de renda sofrida por muitas pessoas,  somados ao aumento no valor de produtos e serviços, também podem ser considerados dificultadores para manter as contas em dia. 

Vale ressaltar que, em maioria, o brasileiro não tem educação financeira e isso colabora no endividamento. Com o crédito facilitado, o poder de compra aumenta e, por não saber se planejar financeiramente, o brasileiro acaba entrando no índice de inadimplência. Para as empresas, a consultoria de crédito e cobrança é uma solução indicada por profissionais da área para manter as contas da organização no azul.

Perspectivas para o cenário de inadimplência em 2022

Todos os fatores citados tendem a se manter e podem se tornar ainda mais agravantes diante de um cenário econômico desfavorável. Em dezembro de 2021, o Comitê de Política Monetária decidiu elevar a taxa Selic para 9,25% ao ano. Além de ser o maior patamar desde julho de 2017, o reajuste consolida um aumento de 7,25% na taxa de juros em 2021, o que representa o maior aumento da história.

Para entender sobre o que isso representa, basta saber que a Selic é a taxa básica de juros da economia e influencia todas as taxas de juros do país, incluindo as aplicadas em empréstimos e financiamentos. O aumento da Selic pode ter ainda mais impactos para o consumidor e para esse cenário de endividamento.

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